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terça-feira, 30 de julho de 2019

Cooperação tecnológica entre CPRM e Visiona vai permitir transmissão de dados via satélite

    O monitoramento em tempo real das atividades de campo voltadas para pesquisas nas áreas de geologia, recursos minerais, hidrologia e gestão territorial ganha reforço com a parceria estratégica que vai permitir transmissão de dados via satélite.

    O acordo de cooperação tecnológica entre o Serviço Geológico do Brasil (CPRM) e a Visiona Tecnologia Espacial será assinado na terça-feira (30/7), na sede da Visiona, em São José dos Campos (SP), e envolve o aprofundamento do conhecimento técnico-científico no âmbito da aplicação de dados oriundos de sistemas espaciais. Em especial, nano satélite para transmissão e coleta de dados.

    A previsão é que com essa parceria em 2021, a CPRM tenha um nano satélite em orbita transmitindo e coletando dados, principalmente em regiões de difícil acesso, como na Amazônia e na plataforma continental.

    Por natureza, a CPRM é uma instituição “big data” possuindo um dos maiores bancos de dados de geologia e hidrologia da América Latina. E o caminho da modernização passa, sem dúvida, pela introdução de tecnologias de ponta que permitam avançar no aumento da produtividade e desempenho com a diminuição dos custos operacionais.



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Fonte: Serviço Geológico do Brasil (CPRM)

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

Serviço Geológico do Brasil e Agência Nacional de Águas (ANA) divulgam boletim de monitoramento do rio Paraopeba (MG) de 31/01


Técnicos em geociências da CPRM, Emília Kawaguchi e José Julio, durante monitoramento do rio Paraopeba, fazem medição de vazão usando equipamento acústico

Já está disponível o boletim de monitoramento do rio Paraopeba de 31/01/2019, com novos dados coletados em campo.


Os dados de turbidez no primeiro ponto monitorado pela CPRM, Mário Campos, voltaram a subir nesta quinta-feira (31/01), possivelmente em consequência das chuvas do dia anterior (30/01). No ponto de monitoramento Ponte BR‐381, localizado 11km a jusante de Mário Campos, o valor de turbidez encontrado foi de 88 NTU, não se aproximando do valor averiguado pela manhã no primeiro ponto monitorado (superior a 3.000 NTU).



Clique aqui para acessar o boletim completo. 


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Créditos: Eduardo Cucolo 
Foto: Pedro Henrique Santos









quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

Mais imagens de satélites (ATUALIZADO)

IMAGENS DE SATÉLITES MOSTRAM O ANTES E O DEPOIS DE BRUMADINHO

Imagens feitas por satélite mostram a dimensão do estrago causado pelo rompimento
da barragem de rejeitos da Vale, em Brumadinho (MG). Depois do desastre ocorrido,
a empresa Airbus ativou os satélites Pléiades com resolução espacial de 50cm para
monitorar a região afetada via missão One Now, dedicada a contextos emergenciais.
A barragem da mina Córrego do Feijão, da mineradora Vale, se rompeu na tarde 
de sexta-feira (25/1). A onda de rejeitos de minério de ferro atingiu a área
administrativa da empresa e a comunidade da Vila Ferteco.
Ver galeria
O rompimento ocorreu na Barragem 1, que foi construída em 1976 e tinha volume
de 12,7 milhões de m³. De acordo com a Vale, a barragem tinha encerrado as
atividades há cerca de três anos, pois o beneficiamento do minério na unidade é
feito a seco.
Segundo o levantamento, o número de mortos subiu para 99, dos quais 57 foram
identificados até agora. O balanço informa ainda que há 257 pessoas desaparecidas
e 395 pessoas foram localizadas. Até o momento exitem 176 pessoas desalojadas.
Os dados são da Defesa Civil, do Corpo de Bombeiros e das polícias Militar e Civil.

Sensoriamento Remoto na resposta ao desastre
Poucas horas após o desastre de Brumadinho apareceram as primeiras imagens de satélites do local,
que davam a real dimensão da abrangência da catástrofe ambiental. Muitas empresas e instituições
rapidamente voltaram suas atenções para a região e se mobilizaram para gerar dados, a fim de registrar
os impactos do rompimento da barragem do Feijão. Comunidades de mapeamento colaborativo e de
drones também se mobilizaram para apoiar na resposta ao desastre, mostrando a força do setor.
Uma das primeiras imagens do local foi obtida com o satélite PLEIADES na manhã de sábado (27/1),
ortoretificada, mosaicada, reprojetada em UTM 23S WGS 84, GEOTIF e Jpeg 2000, 8 bits, 3 bandas,
RGB, cores naturais, com contraste. A imagem foi adquirida com muitas nuvens, mesmo assim foi
processada pela AIRBUS e disponibilizada pela empresa ENGESAT:
imagem de satelite de brumadinho de sexta feira 600x464 Geotecnologias na resposta ao desastre de Brumadinho

Link para baixar pelo Wetransfer (arquivo de 4.8 GB)
Link alternativo para arquivo mais leve em jpg (264 MB)

Os arquivos podem ser abertos no aplicativo gratuito Avenza Maps

A empresa DigitalGlobe também forneceu imagens obtidas com o satélite WorldView-3, que mostram
a extensão da tragédia em Brumadinho:
image digitalglobe de brumadinho Geotecnologias na resposta ao desastre de Brumadinho
Link para baixar em jpg
O mapa a seguir utilizou dados do satélite Radarsat-2, que foi um dos primeiros a imagear a cena do
desastre no final da tarde do dia 26 de janeiro. Com base nesta imagem, e com apoio do Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), foi delimitada a área atingida pela lama:
brumadinho area afedada satelite 600x540 Geotecnologias na resposta ao desastre de Brumadinho
Baixe em formato pdf
O mapa abaixo utilizou o satélite de alta resolução RapidEye, que foi capaz de imagear o desastre
na manhã do dia 27 de janeiro. Os limites da área atingida por esta imagem têm por objetivo orientar
as equipes de resgate aos locais onde havia edificações. Também foram fornecidas as coordenadas
de cada uma dessas edificações para as equipes de resgate:
brumadinho area afedada satelite rapideye 600x542 Geotecnologias na resposta ao desastre de Brumadinho
Baixe em formato pdf
Esta é uma imagem mais recente, também obtida com o Pleiades, nesta segunda-feira (28/1):
imagem de satelite de brumadinho de segunda feira 600x588 Geotecnologias na resposta ao desastre de Brumadinho
A comunidade OpenStreetMap Brasil também se mobilizou para apoiar as atividades de resposta
ao desastre. O mapa a seguir do OpenStreetMap mostra a região do rompimento de barragem em
Brumadinho. Produzido com imagens de antes e depois do desastre, é o mais atualizado da região
e indica a área devastada, bem como edificações potencialmente afetadas:
mapa do osm de brumadinho 600x531 Geotecnologias na resposta ao desastre de Brumadinho

Fontes: CB Brasil/ Sistema Labgis-UERJ/ Eduardo Freitas/MundoGEO

quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

Serviço Geológico do Brasil e Agência Nacional de Águas divulgam novo boletim de monitoramento do rio Paraopeba (MG)

Analistas em Geociências da CPRM realizam análise de turbidez da água do rio Paraopeba

O boletim de monitoramento do rio Paraopeba, divulgado às 18:30h de 29/01/2019, com novos dados coletados em campo, mostra que a pluma está se deslocando em uma velocidade mais baixa que a velocidade média da água em condições normais. A previsão é que essa pluma chegue no rio Paraopeba, na cidade de São José da Varginha, amanhã, dia 30/01/2019, com baixa turbidez. A previsão do boletim anterior era de chegada no dia 29/01.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Tragédia em Brumadinho-MG






Imagem de satélite expõe estragos em Brumadinho

Dispositivo europeu fotografou área atingida por rejeitos na manhã deste domingo





Foto: Reprodução / CP
Mais de 48 horas depois do rompimento da barragem em Brumadinho (MG), saiu na tarde deste domingo a primeira imagem de satélite da área atingida. A visão panorâmica é do Copernicus (European Union Earth Observation Programme).
O satélite Sentinel 2 captou a imagem na manhã deste domingo. Pelo antes e depois, é possível ter uma dimensão do impacto causado pelo avanço do rejeito que vazou da barragem.
A tragédia em Brumadinho deixou, pelo menos, 37 mortos. Outras 287 pessoas estão desaparecidas, de acordo com levantamento da Polícia Civil de Minas Gerais. Na noite deste domingo, um avião com militares e equipamentos de Israel chega ao estado para ajudar nas buscas em Brumadinho.
Especializada em imagens aéreas de alta resolução, a empresa Digital Globe também comparou o antes e depois do rompimento da barragem em Brumadinho e divulgou o resultado no Twitter.