Translate

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Bactéria mineradora pode ser alternativa sustentável para extração de cobre

Revista Sustentabilidade


Microorganismo que se alimenta de ferro é objeto de estudo em Araraquara.

Na natureza, há bactérias que encontram nos minerais suas principais fontes de subsistências. Para a Acidithiobacillus ferrooxidans, jazidas de calcopirita – formadas por ferro, cobre e enxofre – representam um banquete. E para a indústria mineradora, essa preferência alimentar da A. ferrooxidans pode ser a possibilidade de obter métodos mais sustentáveis para a extração de cobre.

Segundo a professora Denise Bevilaqua, do Instituto de Química (IQ), Câmpus de Araraquara, que estuda essa bactéria desde os anos 1990, por meio do seu metabolismo é possível fazer a mineração do cobre por biolixiviação. Enquanto colônias desses microorganismos consomem o ferro das montanhas de calcopirita, elas produzem o ácido sulfúrico necessário para promover a solubilização dos outros metais.

Com base nesse conhecimento, destaca a pesquisadora, o IQ criou a linha de pesquisa “Bioprocessos aplicado à mineração e ao meio ambiente”. “A Unesp é uma das poucas Universidades que tem um banco de linhagens de várias espécies dessa bactéria”, informa a professora, cujas pesquisas já conseguiram ampliar em 100% a capacidade de biolixiviação natural da A. ferrooxidans. “Sem interferência mais drástica e sem elevar a temperatura conseguimos aumentar de 30% para 60% o seu metabolismo”.

Recentemente Denise obteve aprovação de financiamento da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) para o projeto intitulado “Biolixiviação da calcopirita: mecanismos e interações da superfície bactéria/mineral”.

continuar lendo: http://goo.gl/qOMg1

Nenhum comentário:

Postar um comentário